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O Círculo

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Já sobreviveram a grandes catástrofes naturais e, apesar da sua fragilidade, conseguiram ultrapassar obstáculos como os que derrubaram os dinossáurios, mas hoje estão a ser ameaçadas pelos males da civilização.
Este é um dos resumos possíveis para o filme que abre a exposição “Borboletas através do tempo” que é hoje inaugurada no Museu de História Natural, em Lisboa, onde vai permanecer até Dezembro.

Alertar para a preservação das borboletas como importante património natural é o principal objectivo da exposição, que se destina a públicos de todas as idades.

Através de várias salas é possível percorrer a história da vida e do estudo das borboletas ibéricas, desde o tempo dos dinossáurios até aos dias de hoje.

A um filme de animação para atrair os mais novos, segue-se um jogo com fotografias de algumas das 14 espécies de borboletas ameaçadas na Península Ibérica que faz associação com outras tantas imagens de causas da destruição dessas populações: trânsito, caos urbanístico, fogos florestais, seca, entre outras.

Noutro compartimento é encenado um museu típico do princípio do século XX, onde o visitante pode assistir a conversas entre importantes estudiosos de borboletas dessa época e espreitar grandes gavetas com colecções de várias espécies.

Entre os vários exemplares estão espécies de borboletas capturadas na actualidade mas que já existiam há 150 milhões de anos.

Na área destinada sobretudo aos adultos, é oferecida, em filme, uma viagem ao Parque Natural do Alvão para conhecer as borboletas azuis.

A exposição mostra ainda um avançado laboratório de biologia molecular norte-americano, onde a portuguesa Antónia Monteiro dirige investigações sobre borboletas.

No final da exposição, os visitantes são remetidos para o Lagartagis, a primeira estufa ibérica de borboletas vivas, que está a funcionar desde Novembro no Jardim Botânico em Lisboa.

A comissária da exposição, Patrícia Garcia Pereira, destacou à agência Lusa a componente “interactiva e sensorial” da exposição, esperando que este seja mais um passo para ajudar a preservar as 250 espécies de borboletas que existem na Península Ibérica.